quinta-feira, 4 de junho de 2015

Como montar uma confecção de roupas de tricô - PARTE 2


MERCADO




De acordo com o balanço de 2012 e perspectivas para 2013 da Abit – Associação Brasileira da Indústria Textil e de Confecções, espera-se para 2013 um crescimento de 2% no setor e 4% de crescimento físico do varejo de vestuário. O faturamento do setor têxtil e de confecções está estimado em 53 bilhões para 2013. O setor não apresenta crescimento desde 2011.

O setor de confecções vive um momento de expectativa sobre algumas políticas públicas em andamento. A redução dos custos de energia elétrica já é uma realidade e espera-se que o programa RTCC – Regime Tributário Competitivo para Confecção torne real a projeção do governo, que prevê um crescimento da produção física da ordem de 69% até 2025. Os efeitos desse programa começam a ser percebidos em 2013. O RTCC prevê desoneração, simplificação e desburocratização da carga tributária incidente sobre as confecções, tornando o Brasil mais competitivo em relação à concorrência internacional.

O Brasil possui um dos maiores parques fabris do planeta, assumindo o posto mundial de segundo maior fornecedor de índigo, o terceiro maior fornecedor de malha, o quinto maior produtor de confecção e o oitavo maior mercado de fios, filamentos e tecidos. Como o país é auto-suficiente em algodão, o segmento pôde se desenvolver, misturar matérias-primas e criar produtos exclusivos que são consumidos mundialmente.

As confecções de roupas em tricô podem se aproveitar da competitividade internacional do país para produzir peças originais e ganhar mercado aqui e no exterior. Só a cidade mineira de Monte Sião, considerada a capital nacional do tricô, já possui mais de 3.500 empresas ligadas ao tricô, sendo 90% micro e pequenas.

Cerca de 70% do faturamento das confecções correspondem à produção de roupas para o inverno. Devido à forte sazonalidade do setor e ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência.

Seguem algumas sugestões de ações:
• Pesquisar em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para quantificação do mercado alvo;
• Pesquisar em guias especializados e revistas sobre moda e confecções. Trata-se de um instrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando concorrentes por bairro, faixa de preço e especialidade;
• Visitar os concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;
• Participar de seminários específicos sobre o ramo da moda.

Sites especializados em moda dão conta de que o segmento de confecção de roupas de tricô mantém-se aquecido e em expansão. As roupas de tricô são típicas do inverno, além de serem quentinhas são lindas e bem confortáveis. Pode-se dizer que o tricô sempre esteve presente no mundo da moda e para o inverno de 2013 ele aparece em diversas modelagens de roupas, além das blusas, cardigans, saias e vestidos entram nessa moda.



O consumo de roupas infantis continua em alta. Um novo mercado representado pela oferta de roupas para cães de estimação cresce e ganha espaço nas regiões mais frias do país. A evolução na composição dos fios também favorece a manutenção da demanda por roupas de tricô. Encontra-se no mercado uma diversidade de fios que permite a manutenção do uso das roupas de tricô em todas as estações do ano e em todas as regiões do país, favorecendo, também, as exportações. Segundo especialistas a diversidade de fios chega a criar dificuldade na escolha, sendo necessário tomar cuidados e selecionar pelas marcas mais conhecidas.

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