MERCADO
De acordo com o balanço de 2012 e perspectivas
para 2013 da Abit – Associação Brasileira da Indústria Textil e de Confecções,
espera-se para 2013 um crescimento de 2% no setor e 4% de crescimento físico do
varejo de vestuário. O faturamento do setor têxtil e de confecções está
estimado em 53 bilhões para 2013. O setor não apresenta crescimento desde 2011.
O setor de confecções vive um momento de
expectativa sobre algumas políticas públicas em andamento. A redução dos custos
de energia elétrica já é uma realidade e espera-se que o programa RTCC – Regime
Tributário Competitivo para Confecção torne real a projeção do governo, que
prevê um crescimento da produção física da ordem de 69% até 2025. Os efeitos
desse programa começam a ser percebidos em 2013. O RTCC prevê desoneração,
simplificação e desburocratização da carga tributária incidente sobre as
confecções, tornando o Brasil mais competitivo em relação à concorrência
internacional.
O Brasil possui um dos maiores parques fabris do
planeta, assumindo o posto mundial de segundo maior fornecedor de índigo, o
terceiro maior fornecedor de malha, o quinto maior produtor de confecção e o
oitavo maior mercado de fios, filamentos e tecidos. Como o país é
auto-suficiente em algodão, o segmento pôde se desenvolver, misturar
matérias-primas e criar produtos exclusivos que são consumidos mundialmente.
As confecções de roupas em tricô podem se
aproveitar da competitividade internacional do país para produzir peças
originais e ganhar mercado aqui e no exterior. Só a cidade mineira de Monte
Sião, considerada a capital nacional do tricô, já possui mais de 3.500 empresas
ligadas ao tricô, sendo 90% micro e pequenas.
Cerca de 70% do faturamento das confecções
correspondem à produção de roupas para o inverno. Devido à forte sazonalidade
do setor e ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações
de pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência.
Seguem algumas sugestões de ações:
• Pesquisar em fontes como prefeitura, guias,
IBGE e associações de bairro para quantificação do mercado alvo;
• Pesquisar em guias especializados e revistas
sobre moda e confecções. Trata-se de um instrumento fundamental para fazer uma
análise da concorrência, selecionando concorrentes por bairro, faixa de preço e
especialidade;
• Visitar os concorrentes diretos, identificando
os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;
• Participar de seminários específicos sobre o
ramo da moda.
Sites especializados em moda dão conta de que o
segmento de confecção de roupas de tricô mantém-se aquecido e em expansão. As
roupas de tricô são típicas do inverno, além de serem quentinhas são lindas e
bem confortáveis. Pode-se dizer que o tricô sempre esteve presente no mundo da
moda e para o inverno de 2013 ele aparece em diversas modelagens de roupas,
além das blusas, cardigans, saias e vestidos entram nessa moda.
O consumo de roupas infantis continua em alta.
Um novo mercado representado pela oferta de roupas para cães de estimação
cresce e ganha espaço nas regiões mais frias do país. A evolução na composição
dos fios também favorece a manutenção da demanda por roupas de tricô.
Encontra-se no mercado uma diversidade de fios que permite a manutenção do uso
das roupas de tricô em todas as estações do ano e em todas as regiões do país,
favorecendo, também, as exportações. Segundo especialistas a diversidade de
fios chega a criar dificuldade na escolha, sendo necessário tomar cuidados e
selecionar pelas marcas mais conhecidas.
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