ESTRUTURA
Para a estrutura de uma confecção de roupas em
tricô que concentre a produção das peças e o atendimento a clientes, estima-se
ser necessária uma área de 120 m², com flexibilidade para ampliação conforme o
desenvolvimento do negócio. O ambiente pode ser dividido da seguinte forma:
1. Sala de atendimento a clientes – vendas e
negociações;
2. Escritório para acomodar a área de
administração do negócio;
3. Área de produção;
4. Depósito de matéria prima e insumos.
Se o empreendedor decidir montar loja de fábrica
no local, deverá prever o espaço necessário.
O local de trabalho deve ser limpo, arejado e
organizado. O piso, a parede e o teto devem estar bem conservados e sem
rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O piso deve ser de
alta resistência e durabilidade, além de fácil manutenção. Paredes pintadas com
tinta acrílica facilitam a limpeza. Texturas e tintas especiais na fachada
externa personalizam e valorizam o ponto.
Sempre que possível, deve-se aproveitar a luz
natural. No final do mês, a economia da conta de luz compensa o investimento.
Quanto às artificiais, a preferência é pelas lâmpadas fluorescentes.
Profissionais qualificados (arquitetos,
engenheiros, decoradores) poderão ajudar a definir as alterações a serem feitas
no imóvel escolhido para funcionamento da loja, orientando em questões sobre
ergometria, fluxo de operação, design dos móveis, iluminação, ventilação etc.
PESSOAL
O número de colaboradores varia de acordo com o
tamanho do empreendimento. Para a estrutura anteriormente sugerida, a confecção
exige a seguinte equipe:
- 01 gerente;
- 03 tricoteiras;
- 01 auxiliar administrativo;
- 01 auxiliar de serviços gerais.
Perfil dos colaboradores – conhecimentos,
habilidades e atitudes:
1) Gerente
- Estabelecer políticas, diretrizes e normas de
funcionamento da confecção;
- Implantar sistemática de planejamento e
controlar os resultados;
- Gerenciar finanças, produtos, marketing e
liderar pessoas;
- Gerenciar o atendimento, a manutenção e
fidelização da clientela;
- Negociar acordos com parceiros e fornecedores;
- Garantir o crescimento sustentado da empresa.
2) Tricoteira
- Operar o maquinário e confeccionar as peças de
vestuário;
- Fazer acabamentos manuais nas peças
fabricadas;
- Manter comportamento profissional adequado;
- Agir com ética e respeito;
- Trabalhar em equipe.
3) Auxiliar administrativo
- Apoiar o gerente em suas funções;
- Atender telefone;
- Organizar documentos e arquivos;
- Realizar atividades de controles financeiros;
- Emitir notas fiscais;
- Produzir relatórios de controles;
- Realizar atividades da área de recursos
humanos;
- Auxiliar nos contatos com clientes e
fornecedores;
- Realizar atividades relacionadas a bancos;
- Controlar contas a receber e a pagar;
- Outras atividades correlatas;
- Manter comportamento profissional adequado;
- Agir com ética e respeito;
- Trabalhar em equipe.
3) Auxiliar de serviços gerais
- Organizar o depósito de matéria prima e
insumos;
- Manter a limpeza e higiene do ambiente geral
da fábrica;
- Realizar pequenos serviços de manutenção
elétrica, hidráulica e predial;
- Dar apoio em pequenas compras e suprimentos;
- Manter comportamento profissional adequado;
- Agir com ética e respeito;
- Trabalhar em equipe.
A contratação de um estilista exclusivo depende
do desenvolvimento do negócio. Este profissional precisa estar sintonizado com
o mercado da moda e pesquisar sobre as novas tendências de tricô, cores,
estampas e tecidos. Deve ser capaz de desenhar e propor modelos conforme o perfil
da clientela.
De acordo com a época do ano, pode ser
necessária a contratação de mais tricoteiras para atender as encomendas
(principalmente no inverno). Esta expansão do negócio precisa ser planejada
conforme o aumento do faturamento.
O atendimento é um item que merece a maior
preocupação do empresário, já que nesse segmento de negócio há uma tendência ao
relacionamento de longo prazo com os canais de venda.
A qualificação de profissionais aumenta o
comprometimento com a empresa, eleva o nível de retenção de funcionários,
melhora a performance do negócio e diminui os custos trabalhistas com a
rotatividade de pessoal. Além dos cursos de operação do maquinário, tricô,
modelagem, desenho e estilo, o treinamento dos colaboradores deve desenvolver
as seguintes competências:
• Capacidade de percepção para entender e
atender as expectativas dos clientes;
• Agilidade e presteza no atendimento;
• Capacidade de apresentar e vender os serviços
da confecção;
• Motivação para crescer juntamente com o
negócio.
Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva
do Sindicato dos Trabalhadores nessa área, utilizando-a como balizadora dos
salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim,
consequências desagradáveis.
O empreendedor pode participar de seminários,
congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio, para manter-se
atualizado com as tendências do setor.
O Sebrae da localidade poderá ser consultado
para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e treinamentos
adequados.
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